A um passo da transculturalidade
Como os caríssimos leitores deste blog se devem ter apercebido pela leitura das últimas "postagens", o pensamento lateral requer uma mudança de referencial na leitura dos mesmos factos. Em muitos casos esta mudança até tinha a ver com interpretações linguísticas (caso de palavras masculinas que designam qualquer dos géneros; por exemplo a palavra "motorista", usadas para gerar confusão do tipo: "mortos: motorista e seu filho de 7 anos; ... chegou um homem à morgue e diz - "mas esta criança é meu filho!" - claro o motorista era a mãe)".
As interpretações linguísticas até podem ir mais longe. Podem relacionar-se com aspectos culturais. Cultura, interpretação, metáforas, sujeito e objecto... levam-nos a campos vastos que uma postura transdisciplinar nos poderia ser de grande utilidade. Chamemos isso até de Transculturalidade.
Irei então nas próximas postagens trazer à vossa consideração quatro casos associados a meios culturais não ocidentais. Geralmente análises de casos em meios culturais diferentes, nos levam a juízos de valor que vão da "tolerância" ao menosprezo, da simpatia à repulsa. A "nossa" lógica embate com os factos apresentados e fazemos estes juízos. Irei no entanto trazer casos, em que uma vez apresentados os argumentos, a análise na "lógica ocidental" acaba por nos parecer plausível e ... nosso cérebro fará um "cling!". "Ascendemos em lucidez?" "Será que...?" "... não tinha pensado nisso!" " Engraçado!"
Claro que muitos levarão pelo lado de "uma curiosidade"; outros entenderão o lado Trans da coisa e alguns terão os habituais juízos de valor mencionados.
Eis os casos de que irei falar:
As interpretações linguísticas até podem ir mais longe. Podem relacionar-se com aspectos culturais. Cultura, interpretação, metáforas, sujeito e objecto... levam-nos a campos vastos que uma postura transdisciplinar nos poderia ser de grande utilidade. Chamemos isso até de Transculturalidade.
Irei então nas próximas postagens trazer à vossa consideração quatro casos associados a meios culturais não ocidentais. Geralmente análises de casos em meios culturais diferentes, nos levam a juízos de valor que vão da "tolerância" ao menosprezo, da simpatia à repulsa. A "nossa" lógica embate com os factos apresentados e fazemos estes juízos. Irei no entanto trazer casos, em que uma vez apresentados os argumentos, a análise na "lógica ocidental" acaba por nos parecer plausível e ... nosso cérebro fará um "cling!". "Ascendemos em lucidez?" "Será que...?" "... não tinha pensado nisso!" " Engraçado!"
Claro que muitos levarão pelo lado de "uma curiosidade"; outros entenderão o lado Trans da coisa e alguns terão os habituais juízos de valor mencionados.
Eis os casos de que irei falar:
- Tempo e espaço nas metáforas dos Hopi
- Índios nórdicos versus "pena de vida" para quem matou
- Peregrinos muçulmanos e os negócios com Deus
- Afinal, o Negro estará entre o Antropóide simiesco e o Caucasóide?
Me aguardem então!
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