Peregrinos muçulmanos e os negócios com Deus
Dando continuidade à sequência das considerações que fiz aquando do artigo intitulado "A um passo da transculturalidade", eis agora um outro caso sintomático sobre uma visão diferente do valor do fenómeno da peregrinação.
Quando estudava em França (anos 70 do séc XX) tive bons amigos muçulmanos. Dois deles pertenciam ao grupo fundamentalista da "Irmandade Islâmica". Um belo dia, estava eu a espicaçar um deles sobre a "exagerada" devoção que punham nas peregrinações a Meca e sobre o jejum do Ramadão.
Com ironia e desdém, lá me responde um deles: "Vocês os cristãos são falsos crentes, fingem fazer sacrifícios a Deus pois o que fazem não passa de negócios com Deus !"
Como assim?
"É que, por exemplo, quando uma vossa filha está muito doente fazem uma promessa de irem a Roma em peregrinação se a operação cirúrgica correr bem; a filha morre e ... não há idas a Roma mais!" " ...nós os muçulmanos se vamos a Meca, fazêmo-lo independentemente da satisfação de eventuais pedidos que tenhamos feito a Alá!"
Quando estudava em França (anos 70 do séc XX) tive bons amigos muçulmanos. Dois deles pertenciam ao grupo fundamentalista da "Irmandade Islâmica". Um belo dia, estava eu a espicaçar um deles sobre a "exagerada" devoção que punham nas peregrinações a Meca e sobre o jejum do Ramadão.
Com ironia e desdém, lá me responde um deles: "Vocês os cristãos são falsos crentes, fingem fazer sacrifícios a Deus pois o que fazem não passa de negócios com Deus !"
Como assim?
"É que, por exemplo, quando uma vossa filha está muito doente fazem uma promessa de irem a Roma em peregrinação se a operação cirúrgica correr bem; a filha morre e ... não há idas a Roma mais!" " ...nós os muçulmanos se vamos a Meca, fazêmo-lo independentemente da satisfação de eventuais pedidos que tenhamos feito a Alá!"
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