Índios nórdicos versus "pena de vida" para quem matou
Já não era sem tempo e o prometido é devido!
Na sequência das considerações que fiz aquando do artigo intitulado "A um passo da transculturalidade", eis um caso paradigmático no que tange ao exercício da autoridade em casos de culpados do crime de homicídio.
A questão da pena de morte é algo controverso e como sabemos há os que são a favor e os que são contra. Porém estes dois grupos têm algo em comum: encaram a questão do ponto de vista morte, isto é, se deve ou não ser morto quem matou.
Acontece que numa sociedade índia do norte do continente americano, a postura é perante o valor da vida. A vida é algo tão valorizado que se considera o assassino como um ser que não pôde interiorizar este valor. Assim há que consertar a anomalia e fazer com que o assassino aprenda o valor da vida. A pena infligida ao assassino é "pedagógica" pois a ele é entregue um pequeno reservatório de água e o indivíduo é largado numa ilha deserta ou num lugar inóspito, de preferência pleno de animais selvagens, e sozinho terá de se desenvencilhar, ou seja, de lutar pela sobrevivência. Com isso pensa-se que acaso sobreviva este assassino terá aprendido por experiência própria, o quão importante é uma vida.
Deixarei as reflexões e os comentários para os queridos leitores.
Na sequência das considerações que fiz aquando do artigo intitulado "A um passo da transculturalidade", eis um caso paradigmático no que tange ao exercício da autoridade em casos de culpados do crime de homicídio.
A questão da pena de morte é algo controverso e como sabemos há os que são a favor e os que são contra. Porém estes dois grupos têm algo em comum: encaram a questão do ponto de vista morte, isto é, se deve ou não ser morto quem matou.
Acontece que numa sociedade índia do norte do continente americano, a postura é perante o valor da vida. A vida é algo tão valorizado que se considera o assassino como um ser que não pôde interiorizar este valor. Assim há que consertar a anomalia e fazer com que o assassino aprenda o valor da vida. A pena infligida ao assassino é "pedagógica" pois a ele é entregue um pequeno reservatório de água e o indivíduo é largado numa ilha deserta ou num lugar inóspito, de preferência pleno de animais selvagens, e sozinho terá de se desenvencilhar, ou seja, de lutar pela sobrevivência. Com isso pensa-se que acaso sobreviva este assassino terá aprendido por experiência própria, o quão importante é uma vida.
Deixarei as reflexões e os comentários para os queridos leitores.
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