Os congressos mundiais de Transdisciplinaridade
Meus caros,
Dentro de poucos dias realizar-se-á o II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, em Vitória – Espírito Santo – Brasil de 6 a 12 de Setembro.
Caros amigos, até meu regresso do Brasil! Fiquem bem.
Nestes primeiros dias do Blog, ele tem sido mais uma plataforma de circulação entre vários sites e documentos inerentes à Transdisciplinaridade.
Em matéria de circulação, podem reparar que a questão Transdisciplinaridade tem despertado maior interesse e dinamismo em três países: França, Brasil e Portugal. Três continentes diferentes. É interessante ver que Cabo Verde, país africano de língua portuguesa, encontra-se na confluência destes três continentes. É nossa ambição poder desempenhar um papel de relevo em prol da consolidação e da divulgação da Transdisciplinaridade, fazendo a união transcultural nesta Terra nossa pátria, como diz a Carta da Transdisciplinaridade no seu:
Artigo 8
A dignidade do ser humano também é de ordem cósmica e planetária. O aparecimento do ser humano na Terra é uma das etapas da história do universo. O reconhecimento da Terra como pátria é um dos imperativos da transdisciplinaridade. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade; mas com o título de habitante da Terra, ele é ao mesmo tempo um ser transnacional. O reconhecimento, pelo direito internacional, dessa dupla condição - pertencer a uma nação e à Terra - constitui um dos objectivos da pesquisa transdisciplinar.
O primeiro congresso mundial realizou-se em Portugal em 1994. Remeto-vos para uma colectânea de artigos publicada no livro Transdisciplinarity/Transdisciplinarité editado pela HUGIN.A dignidade do ser humano também é de ordem cósmica e planetária. O aparecimento do ser humano na Terra é uma das etapas da história do universo. O reconhecimento da Terra como pátria é um dos imperativos da transdisciplinaridade. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade; mas com o título de habitante da Terra, ele é ao mesmo tempo um ser transnacional. O reconhecimento, pelo direito internacional, dessa dupla condição - pertencer a uma nação e à Terra - constitui um dos objectivos da pesquisa transdisciplinar.
Dentro de poucos dias realizar-se-á o II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, em Vitória – Espírito Santo – Brasil de 6 a 12 de Setembro.
Nele, a Universidade Jean Piaget de Cabo Verde estará representada, pois estarei (na tripla qualidade de pertença ao CIRET, à UniPiaget e à Universidade de Évora) apresentando um estudo de caso na vertente Atitude Transdisciplinar. Eis o Resumo da comunicação:
Da ignorância do vocábulo à compreensão do significado da Transdisciplinaridade. As dificuldades da apreensão do conceito Transdisciplinaridade. Do pensamento transdisciplinar à atitude transdisciplinar. As convenções, as ideias preconcebidas e o lugar-comum como sérios obstáculos ao desenvolvimento duma atitude transdisciplinar. A ascensão em lucidez ancorada no elevar da abstracção formal e ligada ao entrosamento da experiência vivida. Como navegar nos mares da complexidade, saltar de níveis de realidade e conviver com o terceiro incluído: técnicas e procedimentos para desfazer a natural relutância à aceitação do “terceiro incluído”. Como tirar melhor proveito das capacidades diferenciadas dos nossos hemisférios cerebrais no sentido de propiciar uma melhor visão transdisciplinar. As técnicas de mind-mapping como auxiliares preciosos no desenvolvimento das capacidades para pensar de modo transdisciplinar.
Caros amigos, até meu regresso do Brasil! Fiquem bem.
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