TransdisciplinarCV

Este é um local de discussão e de divulgação da Transdisciplinaridade. A ligação a Cabo Verde tem a ver com as actividades do criador do Blog e com as condições propícias de Cabo Verde para o desenvolvimento da Transdisciplinaridade. Os colaboradores deste Blog são fundadores do Núcleo TransD da Universidade Jean Piaget de Cabo Verde - uma Universidade Transdisciplinar

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sexta-feira, setembro 29, 2006

Assista aos vídeos Transdisciplinaridade 1 e 2

Vamos fazer agora uma pausa para "revisão da matéria dada"Toilet Reading
Há uns meses atrás, no artigo Vídeos sobre TransD , apresentei dois vídeos interessantes e estabeleci os links necessários ao seu abaixamento.
Porém, penso que é pertinente voltar a recomendá-los e desta vez disponibilizá-los directamente para vizualização.

Transdisciplinaridade - 1

Introdução ao conceito de Transdisciplinaridade feita pelo Professor Paulo Roberto Margutti Pinto, Professor titular do Departamento de Filosofia da Fafich/UFMG e Ph.D. em Filosofia pela Universidade de Edimburgo, Escócia. Pesquisador do CNPq, trabalha nas áreas de lógica, argumentação e filosofia da linguagem. No momento da entrevista conduzida pelo Professor José Baldissera, Margutti era o Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFMG.

Transdisciplinaridade - 2

Este vídeo vai mais a fundo da questão através de uma conversa entre o entrevistador e o Professor Ivan Domingues (doutor em Filosofia/UFMG, Professor titular no Departamento de Filosofia da UFMG. Bacharel em filosofia, UFMG, Mestre em filosofia, UFMG, Doutor em filosofia, Université de Paris I (Sorbonne), Pós-doutorado, École Normale Supérieure Fontennay/Saint-Cloud) e o Professor Paulo Sérgio Lacerda Beirão (formado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, título de Mestrado e Doutorado em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil, pós-doutorado na University of Leicester, LEICESTER, Inglaterra)

sexta-feira, setembro 22, 2006

Um alfabeto fonológico para a língua cabo-verdiana; uma visão pouco transdisciplinar

Durante a prestação televisiva ilustrada no artigo anterior, veio ao de cima a questão do uso do "Alfabeto Unificado Para a Escrita do Cabo-verdiano" conhecido pelo acrónimo ALUPEC. Eis um extracto da peça televisiva:



Penso que a argumentação atrás do uso de um alfabeto fonológico, teria toda a validade no caso cabo-verdiano se:
  1. A língua cabo-verdiana não tivesse acentuadas diferenças dialectais (ver o ponto "diferenças entre os crioulos" do artigo da Wikipédia)
  2. A ideia fosse a substituição da língua portuguesa pela cabo-verdiana (situação de monolinguismo)
Porém, fala-se de fomentar o bilinguismo. Neste caso, a citada argumentação cai por terra, pois, se o cidadão cabo-verdiano alegadamente tem dificuldades de escrita do português por este possuir várias grafias para o mesmo som, como é que esta situação iria melhorar, se o treinamos para escrever com o ALUPEC, a outra língua que (numa situação bilingue de línguas irmãs) iria ser em simultâneo ensinada?

Eis uma questão que o pensamento disciplinar não encara. A visão TransD olhará o caso da escrita do cabo-verdiano e da adopção de uma variante padrão, pelas suas diversas facetas (cultural, linguística, psicológica, geográfica, histórica, "diglóssica", disléxica, prática,...etc); não como uma justaposição de abordagens, mas como um resurgir de novas ideias e soluções. Uma "Emergência" para um outro nível de realidade !

quinta-feira, setembro 07, 2006

Transcultura, Química e Língua cabo-verdiana

Estamos em Cabo Verde num mundo dito crioulo. Já várias vezes aleguei que vivemos e vivenciamos um ambiente transcultural. Há catorze anos atrás comecei a fazer pesquisa em Didáctica da Química em meio socio-cultural cabo-verdiano. Minha prática e meus escritos levaram-me a conhecer a Transdisciplinaridade pois havia algo disso nos métodos que usava para fazer passar a mensagem aos meus alunos. Esta mensagem era a de um mundo "liliputiano", o da química quântica. Hoje uso igualmente a nossa língua cabo-verdiana para melhor transmitir conceitos e provocar os tais saltos em níveis de percepção.

Recentemente foi publicada uma lei em Cabo Verde que incentiva as instituições de ensino superior a utilizar a língua cabo-verdiana como instrumento e como objecto de estudo, nas suas mais diverss facetas. É assim que a Universidade Jean Piaget de Cabo Verde foi convidada a participar num programa televisivo sobre esta matéria. Compareci então, acompanhado por um de nossos melhores alunos de Ciências da Comunicação.

Aproveito então para partilhar convosco um extracto do vídeo do programa em questão (divulgado a 17 de Julho de 2006) onde defendo o uso da língua cabo-verdiana como instrumento para melhor explicar certos conceitos em ciências exactas:

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